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sábado, 20 de novembro de 2010

Treze países se reúnem em São Petersburgo para proteger tigre


A proteção do tigre e a duplicação de sua população é o objetivo de uma cúpula de chefes de governo dos treze países onde ainda vive este felino ameaçado de extinção, que será celebrada em São Petersburgo de 21 a 24 de novembro. Neste ano do tigre, segundo o calendário chinês, a cúpula, liderada pelo premier russo, Vladimir Putin, declarado defensor do tigre de Amur, subespécie russa, deseja elaborar um programa para duplicar a quantidade de tigres em estado selvagem até 2022.
Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês), hoje só restam 3.200 tigres contra 100.000 de um século atrás. "Três subespécies desapareceram e o futuro de outras seis não está certo", destaca o projeto de declaração que deve ser aprovado durante esta cúpula de chefes de governo, a primeira deste nível dedicada à sobrevivência de uma única espécie.
Ao contrário do que acontece nos outros doze países - Bangladesh, Butão, Camboja, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Nepal, Tailândia, Vietnã -, o número de tigres na Rússia aumentou, passando em 50 anos de cem indivíduos a um número entre 450 e 500. "A Rússia cumpre um papel chave enquanto país anfitrião e dá bom exemplo. Um dos elementos importantes é a preocupação pessoal de Putin", destacou Sabri Zain, da organização TRAFFIC.
Efetivamente, o primeiro-ministro russo assumiu pessoalmente o controle de um programa de salvaguarda do tigre. Em agosto de 2008, participou da captura de uma tigresa para equipá-la com um colar GPS. A análise de deslocamento é um dos elementos centrais do programa russo de defesa do felino.
Fonte: Terra

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