O professor de História do pré-vestibular Efivest, de Fortaleza, Janilson Rodrigues garante que decorar datas exatas é coisa do passado. Hoje em dia, os exames estão mais interessados em que os alunos compreendam os fatos. "Fique atento aos processos de mudança", aconselha.
A passagem do feudalismo para a idade moderna, por exemplo, costuma ser um tema recorrente nos provões. Nesse caso, é importante prestar atenção em aspectos como o enfraquecimento da Igreja, a aglomeração populacional, as reformas religiosas e o consequente período do Renascimento.
O professor lembra ainda que a ditadura militar é questão certeira. A época que se estendeu de 1964 a 1985 elevou uma junta do Exército ao cargo de presidência no Brasil e é bastante cobrada em questões de história.
Rodrigues conta que o erro mais comum dos alunos é considerar os 21 anos como um momento homogêneo. Na verdade, o período pode ser dividido em duas fases: a de maior repressão e a de abertura política, mais ao final. Entre os assuntos mais importantes, vale destacar o Milagre Econômico, o Ato Institucional 5 (AI5), a Copa de 1970 e os governos de Médici, Geisel e Figueiredo.
Porém, esse não foi o primeiro período repressivo no País. A ditadura implantada por Getulio Vargas não tem toda a fama negativa da que aconteceu depois de 1964, porém também foi caracterizada por um poder autoritário e centralizador e pela prática de torturas. Para Rodrigues, os estudantes custam um pouco a entender os diferentes momentos da chamada Era Vargas, que durou de 1930 a 1945. O poder do gaúcho pode ser dividido em três fases: o governo provisório, o governo consitucionalista e o estado novo, sendo este último um regime autoritário.
O professor ressalta também que, apesar da repressão do governo Vargas, o trabalho em propaganda na época foi tão fervoroso que até hoje ele é conhecido como "o pai dos pobres".
FONTE: TERRA
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