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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Vidas em risco pelo planeta

Escaladores do Greenpeace se prendem a plataforma petrolífera na Groenlândia, em campanha contra exploração na região.



Ativistas do Greenpeace escalaram hoje uma plataforma de exploração de petróleo estacionada nas geladas águas do Ártico. Quatro escaladores chegaram até o local em botes infláveis e se prenderam à instalação em tendas suspensas por cordas, a 15 metros de altura, interrompendo as operações.
Os ativistas estão preparados para ficar no local, no mar da Groenlândia, por dias se necessário, e acabar com as intenções da operadora da plataforma, a empresa britânica Cairn Energy, de atingir seus objetivos de exploração antes que a operação seja suspensa até o ano que vem pela chegada do inverno.
“Precisamos manter as petrolíferas longe do Ártico e deixar nossa dependência de petróleo, por isso vamos parar a perfuração dessa plataforma pelo máximo de tempo que conseguirmos”, disse o ativista americano Sim McKenna, uma das integrantes do time dos escaladores. Antes de se juntar à tripulação do navio Esperanza, do Greenpeace, que está na região, ele ajudou na operação de limpeza do óleo que vazou no Golfo do México neste ano, após explosão de uma plataforma da petrolífera BP. “O desastre no golfo nos mostrou que é hora de deixarmos o petróleo para trás. Essa plataforma pode ser o início de uma corrida por petróleo no Ártico, o que representa uma grande ameaça ao clima e a esse ambiente tão frágil.”
Nos últimos nove dias, o Esperanza tem sido patrulhado por um navio de guerra dinamarquês e barcos da polícia costeira. Com a ação dos ativistas, a plataforma teve de interromper suas atividades, como é praxe com qualquer violação de uma zona de segurança de 500 metros.
As demais companhias petrolíferas do mundo olham com expectativa a experiência da Cairn nas águas do Ártico. Se a empresa britânica for bem-sucedida e encontrar petróleo, analistas esperam que multinacionais também se aventurem na área, como a Exxon e a Chevron. “Neste momento, essa plataforma é a mais importante do mundo. Se conseguirmos interromper a exploração, podemos manter distantes gigantes do petróleo por pelo menos mais um ano”, afirma McKenna.
Fonte:Greenpeace

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